Se tu soubesses as vezes que coço a cona a pensar em ti...

Ter vontade de foder e não poder... Deixa qualquer um depré.

Hoje em dia sou uma pessoa fria, já fui diferente, mas a vida tornou-me assim. Tive que aprender a pensar positivo, ainda não aprendi, mas tento todos todos os dias. Tive que aprender a resistir a tudo, a esquecer que já tive coisas tão boas e não as tenho mais, tenho que saber viver com o que agora tenho, todos os dias. Tive que, muitas muitas vezes, arranjar com que me distrair, para que o meu pensamento não fosse só o medo, a solidão, para que fosse mais fácil encarar a realidade. Muitas vezes fiz asneiras e ainda faço, porque muitas vezes fico mal, ainda.
E ao meu lado apenas tive uma pessoa, e é por essa pessoa que eu luto, que eu me torno uma leoa, que eu faço de tudo para a ver feliz, para que ela se mantenha por muitos anos ao meu lado bem.
E hoje eu sou fria porque tenho sofrido muito e tive que aprender sozinha que a vida não pára, e amanhã já tenho outra coisa para enfrentar.
Irrita-me quem nunca teve grandes problemas e agora se lembrou de mim, mesmo que essa pessoa me seja tão próxima, mas nunca esteve lá quando eu precisava, nunca.
Gostava de não ter este rancor dentro de mim, esta frieza com esta pessoa, gostava tanto, deixa-me triste eu ser assim com ela, mas a vida tornou-me assim.
Foi apenas um desabafo.
Há tantas outras coisas boas.

Cada vez que aquela mulher vem cá a casa, fico com vontade de foder, é bonita e tem um rabo... Redondinho e arrebitado.
 Fico a imaginá-la sozinha, tanto tempo sem homem... Será que se aguenta só a coça-la...
Gosto de a ter cá em casa, gosto que o meu marido fique sozinho com ela, gosto que lhe olhe para aquele rabo. Aquela mulher é um afrodisíaco.

Tenho fases na minha vida que tenho que ser tão forte... que nada em mim pode falhar, que tenho que ser eu a heroína da história, eu, eu, eu, sempre eu, só eu, sem mais ninguém, porque não há ninguém que consiga estar ao meu lado, ser mais forte do que eu, porque todo o meu egoísmo tem que desaparecer... aí eu tenho que ser, esquecer tudo, esquecer-me de mim, não haver mais nada...
Depois, felizmente, vem um tempo de calma (pouco, escasso...) e aí eu vou ao chão... eu não sou ninguém... sou um ser miserável... suplicando... apenas.

Com a idade aprendemos que vale mais uma amizade verdadeira que mil e um floreados.

Porque gosto de ti de forma tão obsessiva, quando eu não sou assim?