12/12/15

Hoje sinto-me prestes a explodir de tão presa que me sinto. De tão cansada que me sinto desta rotina, desta vida.
Às vezes precisava apenas de ficar sozinha, de assentar as ideias, de me acalmar. Mas nunca consigo estar só. Têm que andar sempre atrás de mim. Tens que estar sempre grudado a mim. Eu dou-lhe tão pouco, como é que alguém não consegue ver mais nada, se não eu...
Umas queixam-se porque lhes falta atenção, amor e blá blá blá, eu queixo-me porque me sufocam.
Apetecia-me dizer-lhe para me dar liberdade, para me deixar ir, que quando regressasse a casa, eu viria livre.
Nem ser uma boa mãe eu estou a conseguir ser, e de tudo isso é o que mais me entristece.

Tento controlar-me... tento tanto, para não dizer tudo que vai cá dentro, para não te magoar ainda mais, e não me arrepender mais tarde. Ao mesmo tempo esta vontade de gritar cá para fora tudo que vai cá dentro, parece-me que é uma forma para chamar a tua atenção, para te dizer que eu queria que isto fosse diferente. Mas de que adianta, tu és assim...

Isto há-de resolver-se...

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